"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

domingo, 19 de junho de 2011

19/06/2011

Tenho recebido alguns e-mails, onde as pessoas me questionam em relação ao meu sobrenome... quem sou eu??? Valeria Palma ou Kenchicoski???

Nosso grupo, o GAIA (Grupo de Amigas Interagindo com o Amor), nasceu em 30/04/2008, portanto não conhece Valeria Kenchicoski, apenas Valeria Palma. Sem querer, criei uma confusão...
 
Meu nome de batismo é Valeria Kenchicoski da Silva.

Até o dia 11/09/1999 eu sempre fui Valeria Kenchicoski... porém, a partir de 11/09/1999 (dia do meu casamento), meu nome passou a ser Valeria Kenchicoski da Silva Palma (Valeria Palma).

Ocorre que, doze anos depois, muita coisa mudou, inclusive meu casamento... ele deixou de existir. Estou me divorciando e portanto resgatando a Valeria Kenchicoski. Tarefa complicada esta... eu mesma às vezes ainda me confundo, é tudo muito recente.
 
O caos emocional que acompanha um processo de divórcio, desde o momento da constatação que a relação mudou e o sentimento também, até a divisão dos talheres, separação dos corpos e o fim sacramentado pela assinatura do divórcio (extremamente caro, tanto do ponto de vista financeiro como emocional), costuma ser colossal.

Encaro este processo pelo qual estou passando (não sou a primeira e nem serei a última mulher a passar por isso) como uma busca por minha supremacia moral.

Assim, procuro me adaptar à esta nova realidade. Choro ao meu modo, de forma invisível e sigo em frente. Seja como for, aprendi com as mulheres da minha família - Silva, a engolir as decepções e seguir em frente. Aprendi um modesto talento em mudar de forma, dissolver e depois fluir em torno de todas as necessidades (profissão, filhos, parceiro ou até mesmo da mera realidade cotidiana).

As mulheres da família Silva se adaptam, se ajustam, deslizam e aceitam. São poderosas em sua maleabilidade, quase a ponto de terem um poder sobre-humano. Cresci observando minha mãe que, a cada novo dia, se transformava no que aquele dia lhe impunha. Criava guelras quando precisava de guelras, criava asas quando as guelras ficavam obsoletas, exibia velocidade e paciência épica em outras circunstâncias mais sutis.

Definitivamente, os homens não possuem tais habilidades...

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