"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

15/09/2010

Millôr Fernandes tinha razão, Viver é desenhar sem borracha... até pouco tempo atrás eu diria que se eu pudesse, voltaria no tempo apenas para ter o prazer de reviver tudo de novo. Hoje, eu digo que se eu pudesse, voltaria no tempo e faria tudo diferente, desde a tenra infância.

Ao invés de querer ser como a Cinderela (história que me fez acreditar - quando era pequena - que eu tinha uma fada madrinha), desta vez seria Alice no País das Maravilhas, que no filme de Tim Burton por sinal, aparece na maioria das cenas descabelada e com olheiras, ou seja, autêntica...

Teria dedicado meu tempo em fazer o que realmente eu tinha vontade ao invés de fazer o que os “outros” esperavam que eu fizesse...

Teria dito sim quando disse não e não quando disse sim...

Teria feito a coisa errada do jeito certo e não a coisa certa do jeito errado...

Teria dado maior ênfase em tornar minha árvore da vida frondosa feito um pé de jacarandá ao invés de ter fincado raízes feito uma sequóia gigante...

Teria escolhido uma profissão operacional ao invés de intelectual...

Teria sido mais arrojada ao invés de conservadora...

Enfim... acho até que cabe aqui parte do epitáfio:

“Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...”

Ah, como foi o meu dia hoje? Simplesmente insuportável...

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