"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

17/09/2010

Esta foi a sexta-feira mais maluca dos últimos tempos. Muita correria no trabalho, com direito a liminar judicial e tudo o mais. Na hora do almoço, mais um chá de cadeira na sala de espera de outro consultório médico, desta vez um Ortopedista do tipo que se acha pop-star. Um zero à esquerda enquanto ser humano, mas pelo menos, enquanto médico, um excelente profissional. O pior de tudo isso é que eu era acompanhante, pois o paciente era meu marido. Qual a patologia desta vez? Aparentemente, segundo exames clínicos mais radiografia: tornozelo direito com ruptura de ligamento. Não falta mais nada... um exame de ressonância magnética irá confirmar ou não este diagnóstico.

Definitivamente, o ser humano é uma contradição como andar de avião. São muitas as surpresas até aqui. Eu estou exausta, com tudo e com todos. Não faço disso um segredo, ou melhor, não consigo mais fazer disso um segredo. Dizem que o corpo fala e que os olhos são as janelas da alma. Pois é. Eu não tinha noção que minhas emoções pudessem estar tão latentes... latente ao ponto de pessoas que nem me conhecem direito e que não tenham a menor noção de minha história de vida, sejam capazes de me dizer coisas que até pouco tempo atrás seriam inimagináveis ou pelo menos estavam soterradas, muito bem escondidas dentro de mim.

Resultado: uma noite inteira voltada à reflexão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário