"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

terça-feira, 6 de julho de 2010

01/07/2010

Ultimamente os dias têm sido muito intensos. Muito trabalho, muitas questões à resolver, inclusive pessoais. No momento, em minhas orações, além de agradecer sempre, tenho pedido à Deus que me conceda a sabedoria de uma criança.

Há tanta coisa que podemos aprender com as crianças, principalmente em relação à sinceridade. Se gostam, gostam; se não gostam, não gostam. De verdade, ninguém consegue fazer uma criança mudar de idéia. E acho que eles estão certos. São honestos de verdade. Honestidade que vamos desaprendendo ao longo da vida, ou melhor dizendo, vamos aprendendo a camuflar ou até a esquecemos no meio do caminho... Por isso, cada gesto vindo por parte de uma criança, encaro com muita "seriedade", principalmente depois que me tornei mãe. As grandes audácias são sempre das crianças. Meu filho incessantemente me surpreende com as suas perguntas, com as suas respostas e com as suas ações. Crianças não guardam mágoas, esquecem depressa os desgostos para voltarem aos seus divertimentos habituais. Em nosso cotidiano é muito comum pessoas que vivem constantemente estressadas, porque perderam a simplicidade, a honestidade e a autenticidade das crianças. Já viram como crianças levam suas brincadeiras à sério?

Em minha infância longínqua, lembro-me das minhas brincadeiras... eu realmente as levava muito à sério!!! Brincar era um verdadeiro “ritual”. Uma peça de teatro onde tudo era devidamente organizado, com roteiro, cenário, figurino, protagonistas e coadjuvantes. Uma verdadeira delícia!!!

De volta à realidade atual, hoje foi o dia da Reunião de Pais e Mestres no colégio no Arthur. Desta vez eu não fui. Estou me exercitando para ser menos centralizadora, portanto, resolvi dividir esta tarefa com o Saulo, afinal de contas, pai também é para essas coisas... Tudo certo, exceto que o Arthur nos pregou uma “peça” durante todo o bimestre. Alunos integrais (como é o caso do Arthur), fazem suas lições de casa na escola, no período da manhã, antes do horário da recreação. Mas o Arthur, por sua conta e risco, resolveu dizer para as professoras que estava fazendo suas lições de casa, em casa. E como para casa nunca vinham lições, afinal eu achava que as lições de casa estavam sendo feitas na escola... nem percebi o que estava se articulando. Resumindo, um bimestre inteirinho sem fazer lições de casa!!! Deus sabe o que faz, ainda bem que não era eu quem estava nesta reunião de pais para ter que ouvir isso da professora, eu ia querer um buraco p/ me esconder!!! Estou trabalhando dentro de mim o sentimento “mea culpa, mea máxima culpa”, afinal de contas o mundo não gira ao meu redor. Faço diariamente o meu melhor possível e procuro praticar a regra de ouro como lei suprema... ponto e basta!!!

Como corretivo, o Arthur fará todas as lições de casa do bimestre durante as férias... conversamos muito com ele e no final tudo acabou bem. Eu ri muito de tudo isso!!!

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