"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

14/07/2010

Olha eu de novo, às voltas com Alice... uma personagem muito curiosa e que pode ser explicada por seu perfil multifacetado, independente e que toma suas decisões sem se preocupar com o que os outros vão pensar. Não gosta de se envolver em confusões, porém enfrenta o que for preciso para defender o que acredita. Quanto mais eu leio sobre Alice (ficção ou realidade), mais me identifico e me apaixono.

Não é só no cinema que a Alice vivencia maravilhas. No mercado editorial, Alice protagoniza adaptações variadas. Para uns, Alice é uma personagem infantil, para outros, alucinante e imaginária e, sob alguns pontos de vista, até política. Alice se permite várias interpretações a cada leitura e, por isso, nunca se esgota.

Como disse a escritora Laura Bergalo – autora do livro ALICE NO ESPELHO: “Alice se destaca pelo que tem de mágico. Resiste porque tanto ela quanto o espaço surreal imaginado por Carroll são geniais e mexem com o inconsciente coletivo".

O mais incrível é que Alice é um portal entre várias dimensões... tempo e espaço de forma imortal. A primeira edição da obra de Lewis Carroll tem quase 150 anos - saiu em 1865. A primeira tradução para o português, de Monteiro Lobato, foi publicada em 1931 pela Companhia Editora Nacional. Em 2010, Alice continua esbanjando disposição.... não há como não se apaixonar!!!

Aliás, parafraseando o Chapeleiro Maluco, “o impossível só existe quando você acredita nele”.
E eu, atualmente, tão confusa e incerta em relação e quem verdadeiramente sou, tanto quanto Alice, tudo o que mais desejo é encontrar a minha toca do coelho... Ah, o Gato Risonho eu já tenho, é o Ariel, meu Daemon.
Como no filme A Bússola de Ouro, onde todo ser humano ao nascer, sua alma se manifesta ao longo da vida como um animal em forma de “Daemon” que sempre fica perto de seu homólogo humano. Daemons normalmente só falam com seus seres humanos, mas podem se comunicar com outros seres humanos e daemons autonomamente. Durante a infância, o daemon pode mudar a sua forma para qualquer animal que desejar, mas na adolescência ela se fixa em uma única forma. A forma final revela a verdadeira natureza da pessoa e personalidade, o que implica que esta está estabilizada depois da adolescência.

Delícia de Inverno!!!14 graus, chuvinha boa, vinho e uma bela pizza. Pena que eu trouxe trabalho p/ casa de novo. A noite vai ser longa...

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