"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço.
Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto."
(Martha Medeiros)

Este Blog tem por objetivo catalogar minha caminhada nesta jornada diária na busca incessante pelo auto-conhecimento e compreensão das coisas com a ampliação de consciência. Esta tarefa faz parte do meu exercício de auto-disciplina e comprometimento comigo mesma.


Sigo meu caminho, um dia de cada vez, colocando cada coisa em seu lugar, re-organizando aos poucos toda a minha existência. Mas... de que forma??? Condição sine-qua-non ou regra de ouro: Nunca fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro me fizesse. Deixar a ansiedade e o orgulho de lado, controlar o ego e exercitar o perdão.

Simples, mágico e divertido... com certeza!!!

Por fim, decidi fazer um diário emocional onde irei registrar minhas impressões sempre que algo relevante chacoalhar minha estrutura sinestésica feminina, cujo título não podeia ser outro, senão O DIVÃ DE VALERIA KENCHICOSKI.

Valeria Kenchicoski - março/2010.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

15/05/2010

Mais um sábado e muitas coisas p/ fazer, como sempre... que bom!!!

E em meio à casa p/ arrumar, roupas p/ lavar e filho p/ cuidar, minha manhã foi repleta de rinite alérgica... isso mesmo, fiquei atacadíssima. Faz parte, me conheço.
Juntou meu estado emocional com os ácaros e bummmmm!!!

Pra completar às 14:30h, hora de levar o Arthur p/ o grupo escoteiro, meu carro decidiu não funcionar, pois a bateria descarregou por completo. Que maravilha!!! E agora??? Tranqüilo ir andando, são apenas uns dez quarteirões. A questão é: Não vai dar tempo!!! Então, encarnei a Pink Dink Doo: “eu tenho um problema e não sei o que fazer, eu penso, penso, penso, penso... até eu resolver”.

Como quem tem amigo não morre pagão, nada que um simples telefonema não resolvesse tudo. “Tia Vivi Estrupício” foi a solução dos meus problemas, ela passou em casa e deu carona p/ o Arthur!!! Ufa... essa foi por pouco... Beleza, ganhei tempo. Fui arrumar os guarda-roupas, separar tudo o que vai p/ doação... atchim, atchim, atchim... e tome anti-alérgico!!!

De olho no relógio, hora de buscar o filhote... o carro, nada. Bem que eu tentei novamente. Fui andando... pensando... ah, não estava sozinha. A Darci estava comigo. A “Dadai” me viu nascer, é uma pessoa maravilhosa, quase uma segunda mãe. Ela veio distrair a cabeça, conversar um pouco e acabamos fazendo companhia, uma p/ a outra. Conversa vai, conversa vem... acabamos falando de solidão.

Às vezes eu preciso ficar só. Acredito que todo ser humano necessite de um pouco de solidão. É uma pena que as pessoas confundam solidão com tantos outros sentimentos. Por conta disso, sentem pavor da solidão. Penso que a sabedoria, a compreensão e a verdade nos libertam. Assim sendo, por que temer a solidão? As pessoas buscam fora as respostas que estão dentro de si mesmas. Todo o segredo do universo está dentro de nós. Todas as respostas estão dentro de nosso Santo Graal, que é o nosso coração. Mas para acessarmos estas respostas, primeiramente temos que nos despir de nossos medos e de nosso ego.

É por isso que adoro ficar sozinha. Encontro meu EU superior e converso com ele a cada compasso do meu coração, minha consciência se amplia e encontro todas a respostas p/ todas as dúvidas e/ou angústias que porventura me assolem durante meu dia a dia. Puxa vida, isso é mágico.

Conversa vai... conversa vem... fomos todos jantar na Pizzaria Maria Quitéria, afinal, precisamos exercitar nossa humanidade!!!

E já que a pauta de hoje foi SOLIDÃO, vou encerrar com um texto de Fátima Irene Pinto que está editado nos livros "Palavras para Entorpecer o Coração" página 79 e "Ecos da Alma" página 169:

"Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência
de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma."

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